Possivelmente o tipo de logotipo mais amigo da família, as mascotes são imagens de uma personagem ou pessoa que agem como uma representação visual da sua empresa. Pense nelas como um “porta-voz” da sua marca: grande parte da sua publicidade será centrada nelas.
Vantagens:
As mascotes dão ao seu público aquela sensação de acolhimento, que leva à criação de uma marca distintamente memorável. Além disso, nada agrada mais às crianças do que uma personagem física e tangível com a qual elas possam se identificar.
E, embora você possa sentir compaixão pelo cara transpirando desesperadamente em frente a um restaurante de frutos do mar enquanto ele agita os braços de uma fantasia de lagosta de 1,90 m de altura no auge do verão, seus filhos provavelmente vão adorá-lo e pedir para comer lá.
Só para alimentar a reflexão. (Sacou?)
O que considerar:
Perceba que as mascotes talvez não enviem a mensagem certa caso o foco da sua empresa seja inovação global ou a revolução na indústria do lápis – ou, é claro, a promoção de um produto que não é adequado para crianças.
Caso em questão: os cigarros Camel executaram uma campanha publicitária por dez anos baseada na sua mascote, o Joe Camel (também conhecido como Old Joe). Porém, tiveram de suspender a campanha em 1997, quando enfrentaram uma ação judicial que acusava a empresa de usar o Old Joe para visar crianças – evidenciada por um aumento de US$ 470 milhões nas vendas de cigarros para adolescentes desde o início da campanha.
Moral da história: se você tem uma empresa que vende cigarros, não tente vendê-los para crianças. Ponto final.
Empresas como Pillsbury, por outro lado, são perfeitamente representadas por suas mascotes íntegras e massudas – quero dizer, rechonchudas (ilustrada abaixo).
Inspiração: a indústria de alimentos – KFC, Pillsbury, Kellogg’s.